jueves, 16 de octubre de 2014

Momentos de formación permanente en Jerusalén


El objetivo de nuestros porgrama de formación permanente se centra en el aggiornamento de la espiritualidad bíblica, la profundización en nuestras raices franciscanas y la curación de las heridas internas, para poder redefinir nuestra identidad capuchina. Son importantas los tiempos y los espacios de reflexión , y la experiencias de vivir en una fraternidad internacional empeñanada en entrar en el mundo de Jesús.
.

Formación permanente en Jerusalen

Fray Victor Herrero de Miguel Ofm Cap., ha abordado los temas más importantes de la vida humana: trattato el mal, el sufrimiento, el amor, la fraternidad, el significado profundo de la vida...etc.,

Fray Divakar Ofm Cap., nos ha ayudado a profundizar en los fundamentos de la cristología franciscana, la contemplación y la espiritualidad afectiva francescana.


Fray Charles Alphonse Ofm Cap., ha orientado el curso sobre el crecimiento humano, el viaje interior, la fuerza del inconsciente y la curación.

MERCOLEDÌ 15 OTTOBRE 2014


Momenti della formazione permanente a Gerusalemme

El prof. Frederick Manns Ofm, desde un rico comentario al evangelio de Juan, nos ha hecho saborear el mundo de la Biblia hebrea, y ha dado mucha imporacia al hechode concer el mundo judio para comprender mejor el mundo de la biblia. 

Fray Yunus, Ofm Cap., experto en arqueología nos ha puesto al día sobre todos y cada uno de los lugares de la tierra Santa, y nos ha ayudado a entender mejore la vida en el mundo bíblico y en las culturas antiguas. 


Formação e Identidade (forte)-Fra. Sergio Dal Moro (Consigliere accompagnatore)



Nesse mês de setembro, o Ministro Geral, Frei Mauro, estará enviando à toda Ordem uma carta circular com o tema  Identidade e Pertença. Uma autêntica identidade tem necessariamente um grupo prioritário de pertença. Sem pertença não há identidade verdadeira.  Esse tema da identidade interessa diretamente à formação, tanto inicial como a permanente, particularmente em nossos tempos.

            Vivemos, em nossa sociedade, tempos de liberdade e de respeito à alteridade.  Estes, em si, são valores apreciáveis. Cada pessoa tem o direito sagrado de escolher seu caminho, fazer suas opões, ser vinculado a um grupo religioso ou não, viver sua vida livremente. Qualquer mecanismo ou instituição que tente criar limites de liberdade para as pessoas é criticada, rejeitada e mal vista.  Radicalizada, no entanto, essa cultura da liberdade faz com que as pessoas, aos poucos, vão perdendo seus valores de referência. Qualquer coisa é a mesma coisa. Perde-se a originalidade e a própria identidade fica diluída. Nesse processo, vai se instalando uma mentalidade relativista de opção pelo imediato e pelo que dá prazer e satisfação. As pessoas não se perguntam pela verdade, pelos autênticos valores, mas, pelo que é bom, agradável e prazeiroso. Disso tudo deriva os “valores” que a sociedade oferece à novas gerações: hedonismo, individualismo, desejo de posse e de acúmulo , independência, concorrência, conforto, vida cômoda, prestígio, busca de poder, autocentralidade.  Não há dúvidas que essa é a realidade interior de muitos dos jovens que batem às nossas portas manifestando o desejo de ser frades. A própria vida consagrada não está isenta dessas influências. Antes, os sinais de vidas consagradas banalizadas, sem vibração, cinzentas e de comportamentos ambíguos, são cada vez mais frequentes.
            A vida religiosa franciscana-capuchinha deseja ser uma proposta alternativa a essa realidade: uma vida fraterna, de partilha, de serviço, frugal e menor, na mútua dependência, peregrinos e forasteiros, sem nada de próprio, na oblação e obediência, na busca de Deus.  Como fazer a passagem daquele modo de ser para este? Aí está o grande desafio da formação inicial, mas, também permanente, pois, todo o irmão precisa de muita vigilância para não retornar aos velhos valores. Nesse sentido, a formação inicial implica num verdadeiro processo de conversão: passagem de um projeto mundano, no sentido literal da palavra, para um projeto evangélico. Se a formação inicial não atingir o coração do jovem para mudar seu projeto existencial, não haverá formação, não haverá conversão. Se a formação inicial se preocupar apenas com a adequação disciplinar e não trabalhar as motivações profundas para que se realize a mudança, colocaremos um hábito franciscano num jovem que em seu coração estará em contradição com o que aparenta.  Será um homem aparentemente de Deus com atitudes não evangélicas. A vida consagrada, então, antes que ser franciscanamente menor, torna-se um meio da buscar a própria promoção e ascensão social. De um coração não convertido, em que não aconteceu a mudança de projeto, nascem  a concorrência, maledicências,  conflitos, busca de posse e poder, apropriação de dinheiro e bens. Como consequência vamos ter um religioso fragilizado em suas convicções e valores, um problema institucionalizado e escândalo para o povo de Deus.
            Eis aí o grande desafio da formação: ajudar esses jovens que ingressam com motivações defensivas e humanas a fazer um processo de mudança para que possam assumir uma identidade religiosa e franciscana realmente forte, resistente, com  “músculos”  e ser, de fato, testemunho alternativo e realmente evangélico para  nosso mundo.

            Precisamos motivações profundas e identidade forte não para concorrer com outros carismas ou com a sociedade, mas, para entrar em diálogo, servir e se doar. Alguém que não tem clareza em sua identidade não terá pré-condição para entrar em diálogo  e respeitar o diferente. Não será um servidor, mas, alguém que sonha ser servido. Em vez de conduzir, será conduzido pelo mundo, em vez de evangelizar será  contraevangelizado. Sem identidade forte, será “morte na praia”. Mais do que nunca formar para a vida consagrada é um desafio e requer formadores habilitados, muita capacidade de diálogo e um longo tempo de reflexão, contemplação e práticas para que o projeto evangélico se torno carne, coração e vida de cada frade e de todos os frades. 

Formazione permanente a Gerusalemme-29 Settembre-25 Ottobre

La innaguración
Momentos de formación permanente en Jerusalén

Encuentro de los presidentes de los centros de estudio de Europa

Una vez más los hermanos responsables de los centros de estudi de Europa se han encontrado en la Curia General de Roma. Nuestro objetivo ha sido compartir distintas iniciativas de cara a mejorar nuestras metodologías en la enseñana de la teologia y la filosofia. El Vaticano ha firmado el proceso de Bolonia de la enseña universitaria.  Estamos pensando en la preparazción de un pequeño convenio que aborde en serio el argumento metodológico en nuestros centros de estudio, aporvechando las oportunidas pedagógicas que nos ofrece el Proceso de Bolonia. Os tendremos informados.

MARTEDÌ 7 OTTOBRE 2014


Incontro dei presidi dei centri dello Studio d' Europa (Curia Generale, Roma 25-26 Settembre 2014)













partecipanti

Giampiero Cognini, Membro del Segretariato Internazionale della formazione
Luca Bianchi, Rappresentante dell' IFS - Antonianum
Angelo Borghino, preside di Venezia
Francesco Daniel, preside di Milano
Thomasz Lukasz Stec, preside di Cracovia   
Jesús Torrecilla, preside dell' ESEF – Madrid
Sergio Dal Moro, Consigliere Generale, Roma
Charles Alphonse, Segretario Generale della Formazione
Jaime Rey, Vice-segretario generale della formazione

I partecipanti hanno condiviso le varie esperienze accademiche nei loro istituti. Durante l’incontro si èriflettuto sulla possible collaborazione tra i varie centri per poter offrire oltre alla formazione accademica la formazione alla vita cappuccina. Nel 2016 ci sarà un convegno per i docenti Europei e i formatori sulla ricerca di metodologia cappuccina adacquata ai nostri giorni.

Durante l’incontro è stato projettata una video conferenza della professorezza Margarita Suarez sul tema ‘la nostra risposta al Processo di  bologna’, che questi anni ha offerto un modello di formazione per le università la nostra risposta al processo di bologna.



















LA BIBBIA E SAN FRANCESCO
di ENZO BIANCHI - L'Osservatore Romano, 1 ottobre 2014



San Francesco d’Assisi è stato da subito riconosciuto come “somigliantissimo a Cristo”, capace lui, simplex et idiota, di lasciar trasparire dietro il suo volto e il suo agire, l’umanità di Gesù. Ma da dove nasceva questa somiglianza spirituale, questo diminuire perché Cristo crescesse nei cuori di chi lo incontrava? Dalla familiarità di Francesco con la Scrittura, e in particolare con il Vangelo (1), dal suo frequentare assiduamente e tenere in altissima considerazione i testi biblici: una venerazione che porta Francesco ad annotare nel Testamento che, se trovate “in luoghi indecenti”, esse devono essere “raccolte e collocate in luogo decoroso”(2). Tale è la santità delle Scritture che anche coloro che le spiegano devono essere onorati “come coloro che ci amministrano lo spirito e la vita”(3).

All'interno delle Scritture Francesco privilegia il riferimento al NT e in particolare ai vangeli. Anzi, al Vangelo, che egli nomina rigorosamente sempre e solo al singolare. Perché nei differenti vangeli è sempre lo stesso Cristo che parla. E che parla oggi, qui e ora. Frequente è l'espressione sicut dicit Dominus seguita da una citazione evangelica(4), oppure dicit Dominus in evangelio (5) o, semplicemente, dicit Dominus (6). Francesco non usa il verbo al passato, perché nel Vangelo il Signore parla attualmente, parla a Francesco e ai suoi frati nel loro oggi.

Le indicazioni per la missione rivolte un tempo da Gesù ai discepoli, per Francesco sono parole che riguardano i frati che partono per la missione “tra i saraceni”: “Dice il Signore: Ecco, io vi mando come pecore in mezzo ai lupi. Siate dunque prudenti come serpenti e semplici come colombe”(Mt 10,16)(7). Nel Vangelo parla Cristo: il testo biblico, e particolarmente il Vangelo, è presenza di Cristo. Emerge una concezione sacramentale della Scrittura per cui si deve “onorare nelle sue parole il Signore che le ha pronunciate”(8). L'approccio di Francesco alla Scrittura non è intellettuale, non è mosso da interesse storico, ma coinvolto, partecipe, vitale, teso a dare forma all'esistenza cristiana. Tanto che possiamo vedere l'intera sua vita di radicalità cristiana come esegesi del Vangelo, anzi, la possiamo inquadrare tra la lettura iniziale dei Sinottici e la lettura finale del IV vangelo, quasi a indicare un percorso e un'evoluzione spirituale che porta Francesco a privilegiare il vangelo giovanneo.

Tommaso da Celano narra l'episodio in cui Francesco, dopo aver ascoltato durante la messa la lettura del brano evangelico presente nei Sinottici relativo al mandato della predicazione e all'invio dei discepoli in radicale povertà, ha chiesto spiegazioni del passo al sacerdote e quindi ha esclamato: “Questo voglio, questo cerco, questo desidero fare con tutto il cuore”(9). Il testo è interessante anche per la sua dimensione simbolica: la parola di Dio è consegnata a Francesco dalla Chiesa, in una tradizione che nella liturgia trova il suo strumento privilegiato, e certamente la liturgia è stata il tramite fondamentale della conoscenza della Scrittura per Francesco. Un'altra tradizione narra dell'ingresso di Francesco, insieme a Bernardo, suo primo seguace, nella chiesa di san Nicolò, dove aprì per tre volte il libro dei vangeli trovando successivamente le tre espressioni: “Se vuoi essere perfetto, va', vendi tutto quello che hai e dallo ai poveri” (Mt 19,21); “Non portate niente durante il viaggio” (Lc 9,3); “Chi vuol venire dietro a me, rinneghi se stesso, prenda la sua croce e mi segua” (Mt 16,24).

La reazione di Francesco mostra che egli accolse quelle parole evangeliche come parole viventi e vivificanti rivolte a lui e a Bernardo, parole da obbedire e mettere in pratica subito: “Questa è la vita e la regola nostra e di tutti quelli che vorranno unirsi alla nostra compagnia”(10). I testi evangelici per Francesco sono consigli da seguire, comandi da obbedire, parole con cui entrare in dialogo. E rappresentano per lui la rivelazione della volontà del Signore. In riferimento a questa triplice apertura del vangelo Francesco dice nel suo Testamento: “Dopo che il Signore mi dette dei fratelli, nessuno mi


mostrava che cosa dovessi fare, ma lo stesso Altissimo mi rivelò che dovevo vivere secondo la forma del santo vangelo”(11).

La “rivelazione” non si riferisce ad alcun fenomeno mistico, ma all'ascolto delle parole evangeliche che segneranno la forma di radicalità cristiana a cui Francesco darà vita (12). Ora, se all'inizio della sua vicenda spirituale è attestata l'importanza dei vangeli Sinottici, alla fine della sua vita è il IV vangelo che fornisce a Francesco le espressioni più consone al suo sentire spirituale. In prossimità della sua morte, “mentre i frati versavano amarissime lacrime ..., si fece portare del pane, lo benedisse, lo spezzò e ne diede da mangiare un pezzetto a ciascuno. Volle anche il libro dei vangeli e chiese che gli leggessero il vangelo secondo Giovanni, dal brano che inizia: “'Prima della festa di Pasqua ...' (Gv 13,1)”(13). La pagina di Gv 13 contiene quella lavanda dei piedi che è il corrispettivo giovanneo dell'istituzione eucaristica dei Sinottici ed è il programma della vita fraterna dei seguaci di Francesco: “Nessuno sia chiamato priore, ma tutti allo stesso modo siano chiamati frati minori.

E l'uno lavi i piedi dell'altro”(14). Il passo della Vita seconda sopra citato indica anche la profonda unità spirituale che Francesco ha sempre sentito e vissuto tra parola di Dio ed eucaristia. Nella Prima lettera ai custodi egli afferma che la Scrittura santa dev'essere venerata come il corpo di Cristo: si veneri “sopra ogni cosa il santissimo corpo e sangue del Signore nostro Gesù Cristo e i santi nomi e le parole di lui scritte che consacrano il corpo”(15). Questa venerazione è rivolta alla presenza del Signore che si manifesta nella parola stessa del Vangelo. Così in Francesco non troviamo esempi di esegesi allegorica o tipologica diffusa all'epoca, ma una loro lettura immediata e pratica. Emerge un criterio di interpretazione caro a Francesco: la Scrittura la si comprende vivendola.

La vita è il luogo fondamentale per comprendere la Scrittura. Altro criterio è l'unità della Scrittura: l'AT e il NT formano un unico corpo: spesso Francesco unisce una citazione dell'AT a una del NT per mostrare l'unità dei Testamenti e il compimento dell'Antico nel Nuovo. Altro criterio è quello cristologico. Nella sua Lettera ai fedeli Francesco dice: “Mi sono proposto di riferire a voi ... le parole del Signore nostro Gesù Cristo, che è la Parola del Padre, e le parole dello Spirito santo, che sono spirito e vita”(16). Cristo è il Verbum di Dio in cui si condensa tutta la rivelazione, è colui che si è “abbreviato” con l'incarnazione nel corpo di Maria, è colui che abbrevia anche, cioè rende essenziali le parole e i comandi biblici nel comando dell'amore. Tutto questo è noto a Francesco, ma il tema del Verbum abbreviatum, su cui tanto hanno riflettuto esegeti e teologi medievali, viene da lui inteso con estrema semplicità come indicazione di brevità ed essenzialità di parola da parte dei frati, analogamente al Signore che fece brevi discorsi: egli chiede loro che predichino “con brevità di discorso, poiché brevi discorsi fece il Signore sulla terra”(17).

La semplicità dell'uso della Scrittura nasconde in realtà una profonda intelligenza spirituale e una grande libertà che porta Francesco a legare insieme passi biblici memorizzati, ad accostarli come in un mosaico o a tesserli insieme come in un tappeto. Prendere il Vangelo “alla lettera” per Francesco significa far parlare direttamente la Scrittura, nella coscienza che le frasi bibliche rivelano il Signore che parla. L'Ammonizione VII è un chiaro esempio di questo approccio, applicato al versetto di san Paolo: “La lettera uccide, lo Spirito, invece, dà la vita” (2Cor 3,6). La lettera è l'orgoglio della conoscenza e del sapere, mentre lo Spirito porta l'uomo a non attribuire a se stesso il sapere, ma a riferirlo a Dio da cui proviene ogni bene.
                              
Un passo della Vita seconda di Tommaso da Celano esprime bene il rapporto di Francesco con le Scritture. Vedendolo malato e sofferente un suo compagno lo esortò a trovare conforto nelle Scritture, come tante altre volte aveva fatto. Francesco gli rispose: “È bene leggere le Scritture e cercare in esse il Signore nostro Dio. Ma, per quanto mi riguarda, mi sono già preso tanto dalle Scritture, da essere più che sufficiente alla mia meditazione e riflessione. Non ho bisogno di più, figlio: conosco Cristo povero e crocifisso”(18). La conoscenza delle Scritture conduce alla conoscenza partecipe, nel proprio corpo, di Cristo e questi crocifisso.


NOTE
1) Secondo le Concordantiae verbales curate da Giovanni Boccali, in essi sono presenti 248 citazioni dell'AT, di cui 172 tratte dai Salmi, e 426 dal NT, di cui 268 dai vangeli.
2) Testamento 12.
3) Testamento 13.
4) Regola non bollata IV,4; IX,13.
5) Rnb II,14; V,10; XVI,8.
6) Rnb XVI,1; XXII,1.
7) Rnb XVI,1-3
8) Lettera a tutto l'Ordine IV,36.
9) Vita prima IX,22.
10) Bonaventura, Leggenda maggiore III,3.
11) Testamento 14.
12) cf. Rnb I.
13) Tommaso da Celano, Vita seconda CLXIII,217
14) Rnb VI,3-4
15) Prima lettera ai custodi 2
16) Lettera ai fedeli 3
17) Regola bollata IX,4
18) Tommaso da Celano, Vita seconda LXXI,105.

(Si ringrazia Fra. Ferrari fra. Alessandro Ofm Cap., (Milano) per questo articolo)

Pace e bene!

Il nostro augurio di ogni grazia, benedizione e bene, per intercessione di San Francesco!